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Portfólio de Filosofia

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

22-01-2010

Privilegia a razão como ponto de partida do próprio conhecimento e da própria acção
Ética intencionalista - análise da intenção. Ex: matar alguém involuntariamente.

Biografia:

Ø
Emmanuel Kant

Kant nasceu, estudou, leccionou e morreu em Koenigsberg. É um homem muito disciplinado. Levantava-se às 5 horas da manhã, fosse inverno ou verão, deitava-se todas as noites às 22 horas e seguia o mesmo itinerário para ir de sua casa à Universidade. Duas circunstâncias fizeram-no perder a hora: a publicação do Contrato Social de Rousseau, em 1762, e a notícia da vitória francesa em Valmy, em 1792. Segundo Fichte, Kant foi “a razão pura encarnada”.

Algumas obras:

Ø “O Ensaio sobre o mal radical”
Ø “Crítica da Razão Pura”
Ø “Fundamento da Metafísica dos Costumes” (1785), Lisboa, Lisboa editora, 1998

Fundamento da teoria ética de Kant: conceito de Boa vontade ou consciência racional do sentimento do dever.
Definição do conceito de vontade: Faculdade de escolher apenas aquilo que a razão reconhece como necessário ou bom, sem a intervenção de qualquer inclinação. Vontade superior, boa vontade que age por respeito ao dever.

A
boa vontade está submetida a si própria e à intenção subjacente, daí que possua um valor absoluto independente dos resultados ou das consequências.
Por esta razão dons da natureza - talentos do espírito, como a inteligência qualidades do temperamento como a coragem, a compaixão, temperança e dons da fortuna, como o poder e a riqueza, bem-estar e a felicidade quando não resultam da boa vontade, são apenas qualidades que podem degenerar em defeitos.

O ser da boa vontade é o querer. A boa vontade é boa porque quer agir bem, ou seja autonomamente para além de todas as inclinações sensíveis e naturais, interesses e circunstâncias particulares.
A boa vontade é uma decisão da razão prática. A boa vontade e a moralidade não podem ser dadas ao homem por nenhuma entidade mesmo superior, sendo que exige a liberdade.
Agirmos por boa vontade, ou seja, sermos virtuosos e agirmos moralmente, depende de nós e da capacidade de aperfeiçoamento que racionalmente impomos, a nós próprio, pela exigência de obediência à lei moral.
Lei moral – lei comum a todos os sujeitos morais - que constituí o principio do agir e o fim da acção. Esta lei moral radica na boa vontade conta todo o interesse, ganho ou inclinação natural.)

Se eu devo posso, é pela liberdade que o ser humano deve e pode vencer todas as inclinações sensíveis que se opõem à virtude.
Pelas razões apontadas o conceito de dever contém em si a boa vontade.


O dever

Se eu devo posso, é pela liberdade que o ser humano deve e pode vencer todas as inclinações sensíveis que se opõem à virtude.
Pelas razões apontadas o conceito de dever contém em si a boa vontade.
O dever é uma obrigação moral que só é inteiramente cumprida se agirmos por respeito e amor ao dever sem outras condições ou obstáculos subjectivos - sejam estas inclinações, desejos, interesses. Por isso o amor e o respeito ao pelo dever incondicional.
A acção moral por respeito ao dever. A acção só é por dever, isto é a acção só é moral quando nela a intenção ou o motivo coincide com o dever. As consequências efeitos exteriores à minha acção. A acção moral está por isto, centrada na intenção boa determinada pela racionalidade da nossa vontade.

Acção livre não está subordinada a interesses. Realiza-se apenas para o cumprimento do dever.

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